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Lista | As 10 melhores séries do AppleTV+

  • Foto do escritor: Filipe Chaves
    Filipe Chaves
  • 28 de mar.
  • 8 min de leitura

O streaming tem se destacado em termos de qualidade, então resolvemos elencar suas melhores produções.

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Quando surgiu em 2019, o novo streaming da gigante da tecnologia causou burburinho com a estreia de The Morning Show, graças aos nomes de Jennifer Aniston, Steve Carell e Reese Witherspoon envolvidos na produção. Depois de uma ótima primeira temporada, a série decaiu drasticamente na 2ª e parecia quase irreconhecível. No entanto, felizmente não era só dela que o Apple TV+ vivia, e o streaming investiu ainda mais em produções com grandes nomes que realmente entendiam de como fazer televisão. Drama, comédia, ficção científica, policial... o AppleTV+ obteve sucesso – pelo menos no quesito de qualidade, já que ainda é um tanto nichado – em diversos gêneros e esta lista é a prova disso:


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10 – TED LASSO

Uma das primeiras e mais famosas séries da plataforma surpreendeu a todos quando estreou, e durante a pandemia do COVID-19, era um acalento assistir ao programa. Leve, engraçado e com Jason Sudeikis excelente no papel do protagonista que carregava uma mensagem otimista que era tudo que precisávamos naquele momento. A 2ª temporada veio e expandiu ainda mais o universo e dando vez a outros personagens, adicionando uma pegada mais dramática, mas que casou bem com a comédia. O que não pode ser dito da péssima 3ª temporada, que pesou a mão em tramas mal desenvolvidas e pouco evoluiu em qualquer aspecto. Se dependesse dela, a série não estaria nem na lista, mas graças aos dois excelentes anos anteriores, ela merece este lugar. A esperança é que a recém-anunciada 4ª temporada nos devolva os tempos áureos da produção.


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9 – MATÉRIA ESCURA

O Apple TV+ vem investindo pesado na ficção científica e aqui o foco é em realidades paralelas. Baseada no best-seller de Blake Crouch, a trama acompanha Jason Dessen (Joel Edgerton), um homem que é sequestrado para uma versão alternativa de sua própria vida e embarca em uma difícil jornada para voltar para sua família real. Apesar de algumas familiaridades comuns presentes no gênero – principalmente no início –, a história nos envolve com facilidade e a cada mundo visitado por Jason, a coisa vai escalonando em termos dos perigos enfrentados, ainda dosando bem com o drama familiar. Alice Braga também estrela e está excelente no papel de Amanda, uma cientista que ajuda Jason. Assim como Jennifer Connelly, que se destaca no papel de Daniela, esposa dele. São nove episódios na 1ª temporada e a 2ª já está em produção.


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8 – FOR ALL MANKIND

Devo confessar que há alguns anos, esta era minha grande favorita. O mundo distópico onde a União Soviética conseguiu levar o primeiro homem à lua e a corrida espacial nunca acabou, me conquistou com facilidade graças ao carisma dos personagens, talento dos atores, a política e os momentos de grande aflição. Os primeiros episódios demoram um pouco a engrenar, mas o potencial estava claro e não só foi atingido no decorrer da 1ª temporada, como foi ainda mais explorado na 2ª, com um episódio final que figura entre os melhores da história da televisão – e eu digo isso com a tranquilidade de quem já assistiu muitos, acreditem. A 3ª e a 4ª temporada são mais irregulares, alguns arcos não funcionam, bons personagens são deixados de lado, enquanto outros ruins ganham holofotes, mas ainda assim, continua muito bem produzida. Pode não haver mais a mesma tensão e emoção de outrora, onde havia mais apego por aquelas pessoas que assistimos, porém ainda vale o voto de confiança que a futura 5ª temporada voltará a ter a qualidade absoluta das duas primeiras.


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7 – FALANDO A REAL

Apesar de ter achado bacana, o primeiro episódio não foi o suficiente para me fazer continuar. Felizmente, depois de ouvir vários elogios, resolvi continuar a história de Jimmy (Jason Segel), um pai viúvo e seus amigos, finalmente me conquistou. É muito gostosa de se assistir e mesmo que você não esteja bolando de rir a todo momento – às vezes está –, ainda é tudo muito cativante, e sobra até espaço para as lágrimas. Por mais que Jimmy seja legal e Segel esteja bem no papel, os coadjuvantes se sobressaem graças ao talento do elenco. Harrison Ford, Jessica Williams, Christa Miller e Ted McGinley se destacam com facilidade e a gente sempre quer acompanhar mais deles, dividindo uma química absurda. As duas temporadas conseguem manter um padrão de qualidade e, como eu disse, no final, é impossível não se emocionar, depois de rir bastante.


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6 – ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA

Uma das melhores estreias do ano passado, é um suspense jurídico que te deixa fisgado desde o primeiro momento, quando um promotor interpretado por Jake Gyllenhaal é o principal suspeito de um assassinato hediondo. Adaptada por David E. Kelley, que já provou diversas vezes que sabe trabalhar com o gênero na TV, a série conseguiu equilibrar o foco no julgamento e na investigação com o drama familiar sem deixar de desenvolver os personagens. É um arroz com feijão muito bem feito e que surpreende muito no desfecho do caso, mesmo com algumas previsibilidades pelo caminho. Além de Gyllenhaal, que está excelente no papel, Ruth Negga está completamente irretocável como Barbara, a esposa, bem como Peter Sarsgaard na pele do promotor do caso. Ainda temos Renate Reinsve, não posso deixar de mencionar. O sucesso da série foi tanto que o que era para ser minissérie, se transformou em antologia e a 2ª temporada foi encomendada com uma nova história a ser contada.


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5 – PACHINKO

Baseada em um best-seller, narra as esperanças e sonhos de uma família de imigrantes coreanos, ao longo de quatro gerações, ao deixar sua terra natal em uma busca indomável para sobreviver e prosperar. Um belíssimo – visualmente ou emocionalmente – drama familiar e é notável o alto investimento da Apple aqui, com toda atenção aos detalhes, fazendo uma ambientação que te leva para dentro daquela história de luta, perdas, vitórias. É difícil não se comover, principalmente com Sunja que é feita com maestria por Yuh-Jung Youn, Minha Kim e Yuna no decorrer de toda sua vida, e é basicamente o fio condutor da trama. Dada a narrativa não-linear, algumas épocas são mais interessantes do que outras, mas não deixam de ter sua importância. São duas temporadas e ainda não houve confirmação de uma 3ª. Espero que haja, pois há mais a ser contado na vida tão difícil, porém que não deixa de ser inspiradora, daquelas pessoas.


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4 – BLACK BIRD

A minissérie é inspirada em uma história real, o que parece inacreditável, mas não é. Jimmy (Taron Egerton) foi condenado a 10 anos de prisão, mas recebe uma oferta: usar seu poder de persuasão para obter uma confissão de um suspeito de um assassinato brutal, que é interpretado por Paul Walter Hauser em uma das melhores performances da década. O que se segue é um jogo mental de gato e rato que te fisga desde o primeiro momento. É muito instigante o modo como a relação vai se construindo, como Jimmy vai conseguindo a confiança de Larry e os diálogos são impressionantemente bem escritos. Enquanto isso, fora da prisão, detetives seguem investigando o caso, o que é mais familiar com outras produções do gênero, mas uma coisa vai casando com a outra e o final é fantástico. O quinto e penúltimo episódio é um dos mais tristes que eu já vi, sendo narrado pela vítima, e é simplesmente arrebatador. 


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3 – O ESTÚDIO

Sim, acabou de estrear, mas o Apple TV+ fez a gentileza de nos mandar a temporada completa – a crítica já está disponível no nosso site – e eu posso falar sem parecer imediatista: não é somente uma das melhores séries da plataforma, mas também da atualidade. Uma sátira hilária sobre a indústria de cinema, acompanha Matt Remick, o diretor de um estúdio interpretado por Seth Rogen, que também cocriou o seriado e ele tinha que ser feito por alguém que conhece e ama Hollywood, para poder deitar e rolar fazendo piadas ousadas com referências que pipocam na tela a todo instante, porque é uma comédia que não tem vergonha de ser comédia e quer te fazer rir descaradamente, seja com assuntos mais fúteis ou mais sérios, e quanto mais você conhecer sobre filmes, mais vai aproveitar esta jornada intensa. Além de Rogen, o elenco fixo é composto por Ike Barinholtz, Chase Sui Wonders, Catherine O´Hara e Kathryn Hahn – as duas últimas estão absurdamente hilárias. E claro, um desfile de artistas interpretando versões exageradas deles mesmos, mas sempre com um pezinho na realidade, assim como as tramas apresentadas aqui. A série vai ser uma aposta certa no Emmy e não tem como ser diferente. Vai dificultar a vida de Hacks, mas pelo menos a qualidade também é alto nível.


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2 – SLOW HORSES

Eu sou completamente apaixonado por esta série sobre uma equipe disfuncional de agentes do MI5, liderada por um chefe arrogante e despreocupado feito por ninguém menos que Gary Oldman. É uma das melhores da atualidade, digo com facilidade, e sabe equilibrar com perfeição a atmosfera da espionagem com o característico humor britânico. É um deleite de se acompanhar, além do texto ser criativo, engraçado e empolgante, os personagens são ótimos, mesmo que não sejam as melhores pessoas. Eles nem sempre acertam nas missões e isso deixa tudo ainda melhor, humanizando os agentes. O elenco é encabeçado por Oldman, mas ainda tem Kristin Scott Thomas, Olivia Cooke, Jack Lowden, Rosalind Eleazar, Saskia Reeves e tantos outros nomes talentosos e carismáticos, o que dificulta quando algum deles morre. Sim, o senso de perigo é real, dado ao alto grau de periculosidade do emprego, qualquer um pode partir dessa para melhor a qualquer momento e é impossível não se emocionar. São seis episódios por temporada, que são exibidas anualmente e a impressão é que o que começa bom, melhora a cada ano. Aguardo ansioso pela 5ª temporada.


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1 – RUPTURA

Já pode ser chamada de fenômeno? Se ainda não, está no caminho. O maior sucesso do Apple TV+ faz jus ao título. A premissa básica, a esta altura, todo mundo já conhece: funcionários de uma empresa têm suas mentes separadas cirurgicamente entre a vida pessoal e pessoal. O que pode parecer um sonho, se transforma em um pesadelo à medida que as coisas vão se desenrolando e os mistérios tomam conta, mas o cuidado com os personagens é que faz Severance/Ruptura ser acima da média. É claro que as perguntas e todo aquele universo precisam de respostas – que a série demora a entregar –, mas o desenvolvimento de dilemas complexos entre innies/outties me chama muito mais atenção e faz dela algo muito mais inovador do que somente mais uma “série de mistério”. Alguns são mais bem trabalhados que outros e a série cometeu sim, alguns deslizes na 2ª temporada, mas ainda assim é diferente de tudo que existe na TV atualmente. Ainda nem mencionei o incrível elenco, que conta com Adam Scott, Britt Lower, Tramell Tillman, Zach Cherry e nomes como John Turturro, Christopher Walken e Patricia Arquette, só para citar alguns, mas todos excelentes. O design de produção é feito com um capricho detalhado daquele universo e visualmente é deslumbrante, estilosa e tem uma identidade própria graças ao criador Dan Erickson e a direção de Ben Stiller. Toda a equipe técnica é fantástica e o resultado é visto em tela, mas isso não seria o suficiente se a história não fosse realmente boa. É o casamento perfeito e por isso Ruptura não é somente a melhor série do Apple TV+, como a melhor no ar. Só espero que não tenha 3 anos de diferença até a 3ª temporada.


Menções Honrosas: Little America, Five Days at Memorial, Criminal Record, Em Defesa de Jacob, Swagger e Silo.


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