top of page
Background.png

Mês do Orgulho: Longas-Metragens LGBTQIAPN+ que marcaram o cinema brasileiro

  • Foto do escritor: Oxente Pipoca
    Oxente Pipoca
  • 7 de jun.
  • 4 min de leitura

Do clássico ao contemporâneo, uma celebração da diversidade que atravessa décadas no cinema nacional

Divulgação


Em celebração ao Mês do Orgulho LGBTQIAPN+, o Oxente Pipoca preparou uma série especial voltada para a diversidade do cinema brasileiro e nordestino, no meio e na mensagem. Ao longo de junho, vamos destacar histórias, artistas e obras que reforçam o poder transformador da representatividade na tela, tanto na forma quanto no conteúdo.


Abrimos a programação com uma lista de longas nacionais de diferentes décadas, diferentes gêneros e diferentes abordagens que provam que a temática LGBTQIAPN+ está presente no cinema nacional há bastante tempo. Confiram nossa seleção:


O Menino e o Vento (1967)

Dir.: Carlos Hugo Christensen


O engenheiro carioca José Roberto Nery retorna à cidade do interior onde é julgado pelo desaparecimento e suposta morte do menino Zeca da Curva. José tinha uma "estranha amizade" com Zeca, que, por sua vez, tinha uma misteriosa relação com o vento.


A Rainha Diaba (1974)

Dir.: Antonio Carlos da Fontoura


Do quarto dos fundos de um antro de prostituição, a marginal Rainha Diaba controla com mão de ferro o crime organizado da cidade. Para evitar que um de seus homens de frente caia nas mãos da polícia, Rainha Diaba encarrega Catitu de inventar um bandido perigoso e entregá-lo à polícia no lugar do homem procurado. Catitu sai pelas ruas e encontra Bereco, um jovem sustentado pela cantora de cabaré Isa. Ele atrai Bereco para uma série de crimes, projetando-o como um perigoso bandido.


Onda Nova (1983)

Dir.: Ícaro Martins, José Antonio Garcia


As histórias das jogadoras do Gayvotas Futebol Clube, um time feminino formado em 1983 em plena ditadura militar. As mulheres recebem o apoio de renomados jogadores da época como Casagrande, Pita e Wladimir, mas precisam enfrentar os preconceitos de uma sociedade conservadora. Paralelamente, as jogadoras lidam com problemas pessoais e se preparam para um simbólico jogo internacional contra a seleção italiana.


Amor Maldito (1984)

Dir.: Adélia Sampaio


Primeiro longa brasileiro dirigido por uma mulher negra, Amor Maldito narra a história trágica de amor entre duas mulheres, Fernanda, uma executiva, e Sueli, uma ex-miss, filha de uma família evangélica e opressora. Elas vivem um tórrido romance. A relação, porém, passa por crises e Sueli acaba caindo nos braços de um mulherengo. Grávida e sem apoio, ela se suicida, mas as suspeitas da morte recaem sobre Fernanda. Tornada réu pela morte da ex-companheira, Fernanda é julgada por uma corte preconceituosa e cruel.


Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014)

Dir.: Daniel Ribeiro


Leonardo, um adolescente cego, tenta lidar com a mãe superprotetora ao mesmo tempo em que busca sua independência. Quando Gabriel chega em seu colégio, novos sentimentos começam a surgir em Leonardo, fazendo com que ele descubra mais sobre si mesmo e sua sexualidade.


As Boas Maneiras (2017)

Dir.: Juliana Rojas, Marco Dutra


Ana contrata Clara, uma solitária enfermeira moradora da periferia de São Paulo, para ser babá de seu filho ainda não nascido. Conforme a gravidez vai avançando, Ana começa a apresentar comportamentos cada vez mais estranhos e sinistros hábitos noturnos que afetam diretamente Clara.


Corpo Elétrico (2017)

Dir.: Marcelo Caetano


O verão está chegando e Elias tem sonhado muito com o mar. Na fábrica em que trabalha,

as responsabilidades aumentam à medida que o fim de ano se aproxima. Depois de uma noite fazendo hora extra, Elias e os operários decidem sair e tomar uma cerveja. É quando novas possibilidades de encontros surgem no horizonte de Elias.


Alice Júnior (2019)

Dir.: Gil Baroni


Alice é uma adolescente trans cheia de carisma que investe seu tempo fazendo vídeos para o YouTube. Um dia, seu pai, Jean, é transferido pela empresa do Recife para Araucárias do Sul, e eles precisam se mudar. Na nova escola, Alice enfrenta preconceitos ao se deparar com uma sociedade mais retrógrada do que estava acostumada. O desejo da menina é dar seu primeiro beijo, mas, antes de tudo, quer o direito de ser quem ela é.


Vento Seco (2020)

Dir.: Daniel Nolasco


Entre trabalho, natação e sexo anônimo, Sandro vive uma vida bastante monótona na extensão quente e árida de Goiás no Brasil. Quando Maicon, um desenhista de quadrinhos de Tom of Finland, aparece em sua pequena cidade, sua vida muda para sempre.


Os Primeiros Soldados (2021)

Dir.: Rodrigo de Oliveira


Em Vitória, na virada de 1983, um grupo de jovens LGBTQIA+ celebra o réveillon sem ideia do que se avizinha. O biólogo Suzano sabe que algo de muito terrível começa a transtornar seu corpo. O desespero diante da falta de informação e do futuro incerto aproxima Suzano da artista transexual Rose e do videomaker Humberto, igualmente doentes. Juntos, eles tentam sobreviver à primeira onda da epidemia de Aids.


Baby (2025)

Dir.: Marcelo Caetano


Logo após ser liberado de um Centro de Detenção, Wellington se vê à deriva nas ruas de SP. Durante uma visita a um cinema pornô, ele conhece Ronaldo, que lhe ensina novas formas de sobreviver.

Divulgação


E isso é só o começo. Esses são apenas alguns títulos de inúmeros outros longas premiados nacional e internacionalmente, que contemplam uma parte dessa rica produção. Ao longo do mês, traremos novas listas, entrevistas, debates e homenagens a essa produção tão plural quanto necessária. Qual o seu filme LGBTQIAPN+ brasileiro preferido?


bottom of page