A comédia romântica do ano.
Divulgação: TIFF
De tempos em tempos surge uma comédia romântica nos cinemas que ninguém espera, mas acaba surpreendendo na bilheteria, fazendo com que o gênero aposte menos em seu potencial e acabe lançando filmes com a mesma fórmula mudando apenas o elenco. No entanto, enquanto alguns estúdios continuam apostando no mesmo, a Universal decidiu dar uma chance a uma comédia romântica com uma casal que, apesar de já ter sido feito antes, nunca foi apresentado desta maneira em uma grande produção.
Bros, 'Mais Que Amigos' no Brasil, conta a história de Bobby (Billy Eichner), um podcaster, que enquanto cria o primeiro museu de história LGBTQI+ dos Estados Unidos, acaba se apaixonando por Aaron (Luke Macfarlane) após o conhecer em uma festa. Sendo um homem autodeclarado emocionalmente indisponível, Bobby faz de tudo para que Aaron o dê uma chance.
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Não tem como falar do filme sem falar do seu histórico elenco, onde todos os papéis importantes, LGBTQIA+ ou hétero, são interpretados por pessoas que fazem parte da comunidade. A narrativa envolvendo o elenco em si, é um dos muitos pontos altos, dando a cada ator uma personalidade semelhante a seus outros trabalhos, enquanto eleva seus lados cômicos e criam momentos importantes para todos, ao invés de serem abordadas apenas por suas sexualidades.
Além disso, é visível o trabalho que o diretor, Nicholas Stoller, teve com Eichner, que co-escreve o roteiro, conseguindo criar uma das comédias mais engraçadas em muitos anos. Mesmo seguindo a estrutura básica de filmes do gênero e tendo alguns clichês, eles se encaixam perfeitamente no longa, não usando de um drama excessivo para criar uma falsa compaixão com o personagem.
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Mais Que Amigos é um excelente exemplo de como Hollywood deve parar de apostar em histórias parecidas, como também incluir minorias nelas, na frente e atrás das câmeras, para que assim realmente consiga as tratar de maneira digna e fiel.
Nota: 4.5/5
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