Em entrevista ao Oxente Pipoca, o diretor conversou sobre os múltiplos gêneros trabalhados no filme e de como sua narrativa espelha problemas globais do capitalismo e da internet.

O que me encantou, o que me desagradou e o que ficou no meio do caminho durante os nove dias de festival.

Como conversam entre si os filmes exibidos no festival neste ano?

Longa goiano estreou na 14ª edição do Olhar de Cinema e foi tema de entrevista feita com o Oxente Pipoca.

Wellington Sari trabalha a farsa e o maneirismo em cima do maneirista-mor, Brian DePalma, para tratar do absurdo político do Brasil dos nossos tempos.

Acertando numa representatividade surda que transcende as telas, longa constrói história LGBTQIA+ singela, mas não se esforça para ir muito além disso.

Em mistura ousada (e na maior parte do tempo bem-sucedida) de gêneros, Daniel Nolasco ressignifica códigos de masculinidade e amor por uma ótica queer.

Diretor conversou com o Oxente Pipoca sobre seu longa, que foi exibido na 14ª edição do Olhar de Cinema.

Safira Moreira rejeita moldes tradicionais e ocidentais do documentário para construir obra poética que discorre sobre o luto, ancestralidade e esperança.

Entre memórias, ancestralidade e deslocamento, João Vieira Torres dá materialidade aos fantasmas das mulheres de sua família em obra sensível e primorosa.

Redundâncias de um cinema-manifesto que mira na denúncia e cai no choque pelo choque.

Em entrevista ao Oxente Pipoca, diretora e diretor de animação do longa falaram a respeito do processo de produção e as diversas influências para a obra.

Filme brinca com as possibilidades de animação para discutir diferentes versões do Brasil, mas se vê preso ao seu discurso didático.

Direção vigorosa de Ana Catarina Lugarini e as atuações marcantes de Marieta Severo e Sali Cimi impressionam, mas não impedem o filme de sair do campo da alegoria.

Transgressão e a batalha entre o bem e mal sob uma ótica queer.

Lois Patiño filma a matéria do sonho e usa a metanarrativa do universo de Shakespeare para discutir nossa própria existência.

Quando uma personagem é muito maior do que seu filme.

Ao abordar o universo dos pregadores mirins sem condescendência ou paternalismo, documentário se revela um dos registros mais emblemáticos do fenômeno evangélico contemporâneo.

Na tentativa de discutir as representações da natureza na arte (sobretudo no cinema), longa abraça diversas vertentes, nem todas bem-sucedidas.

Em thriller mundano que escancara as mazelas do capitalismo tardio, Kiyoshi Kurosawa ancora seus pés na realidade japonesa sem deixar de lado o cinema de gênero.