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Lista | 14 anos de "Game of Thrones" e os 14 melhores episódios da série

  • Foto do escritor: Filipe Chaves
    Filipe Chaves
  • 17 de abr.
  • 7 min de leitura

Com 159 indicações ao Emmy e vencendo 59 delas, o fenômeno mundial tem algumas das melhores horas da história da televisão.

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Baseada na saga de livros As Crônicas de Gelo e Fogo, de George R. R. Martin, a série adaptada por D. B. Weiss e David Benioff estreou no dia 17 de abril de 2017 na HBO, há exatos 14 anos. Cercada de expectativas, chegou com uma audiência moderada tendo em vista o fenômeno que viria a se tornar com o decorrer das temporadas. A mistura entre intrigas políticas, personagens complexos, jogos de poder e uma fantasia que envolvia até dragões conquistou o mundo e nos mostrou que a televisão também era capaz de fazer grandes batalhas que em nada ficavam devendo ao cinema. 


Nas temporadas finais, especialmente as duas últimas, a série desandou, mas em toda sua caminhada ao longo de oito temporadas, foi capaz de nos brindar com alguns episódios eletrizantes, emocionantes e marcantes, por isso resolvi elencar os 14 melhores em homenagem ao aniversário da estreia, ciente que faltaram tantos outros incríveis por aqui.


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14) “A Knight of the Seven Kingdoms” (Temporada 8, Episódio 2)

Em uma última temporada cheia de batalhas e grandes eventos – o que não quer dizer que eles tenham sido bons –, é o episódio mais calmo que melhor captura a essência do fim. A noite anterior à tão aguardada batalha contra o Rei da Noite e seu exército de caminhantes brancos é marcada pela emoção, onde sentimos personagens que passamos anos conhecendo e se apegando estavam prontos para se sacrificarem. Não lembro de outra hora de GOT que fosse tão comovente assim, sem que houvesse uma morte de alguém envolvida. Aqui há o peso dela nos arredores de Winterfell e das incertezas de um futuro muito próximo. A cena em que Jaime (Nikolaj Coster Waldau) faz de Brienne (Gwendoline Christie) um cavaleiro é a cereja do bolo.


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13) “The Mountain and the Viper” (Temporada 4, Episódio 8)

Quando Daenerys (Emilia Clarke) descobre a traição de Jorah (Iain Glen), a moça sofre um grande baque. É uma relação bonita e bem construída que nunca mais será a mesma e o fato dela o banir, só mostra sua força. Além disso, a maior marca do episódio é a luta entre Oberyn (Pedro Pascal) contra o Montanha (Hafbór Júlíus Björnsson). Quando tudo parecia bem, nos últimos segundos do discurso da Víbora, Game of Thrones mostra que o bem nunca vence facilmente e Gregor Clegane esmaga a cabeça de Oberyn de uma forma brutal. É mais um personagem querido que se vai de uma forma chocante e neste caso, foi vencido também pela própria arrogância.


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12) “The Children” (Temporada 4, Episódio 10)

O excelente final da 4ª temporada atinge o clímax em diversos núcleos, como Tyrion (Peter Dinklage) sendo libertado pelo seu irmão Jaime e logo depois descobrindo o caso de Shae (Sibel Kekilli) e Tywin (Charles Dance), matando os dois com toda a força de seu ódio. A cena de Tywin no sanitário é genial. Além disso, ainda temos uma luta visceral entre Brienne e o Cão (Rory McCann) e a misericórdia de Arya (Maisie Williams) em escolher não o finalizar. O episódio ainda emociona com Dany acorrentando seus filhos dragões em uma bela sequência. Fantástico. 


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11) “And Now His Watch Has Ended” (Temporada 3, Episódio 4)

Muito acontece aqui, como Theon (Alfie Allen) sendo enganado por Ramsey (Iawn Rheon), mostrando o potencial de um dos maiores vilões da série, Margaery (Natalie Dormer) começando a manipular Joffrey (Jack Gleeson) e ainda temos a morte do Lorde Comandante Mormot (James Cosmo). No entanto, a cena que é uma das melhores da televisão é quando Daenerys solta o seu primeiro Dracarys fatal, matando os mestres dos escravos em Astapor e libertando – e ganhando – o exército de 8 mil Imaculados. Inesquecível.


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10) “The Laws of the Gods and Men” (Temporada 4, Episódio 6)

Depois de ser acusado injustamente de matar Joffrey – principalmente por Cersei (Lena Headey) –, Tyrion ainda é levado ao tribunal, o que rende sua melhor cena na série. O anão cresceu e fez um discurso avassalador onde desabafou todo o ódio e mágoa que carregava de anos de humilhação, propondo um julgamento por combate, o que nos rende a luta entre Oberyn e o Montanha. O episódio ressalta a força do, até então, melhor personagem da série e com uma performance irretocável de Peter Dinklage. Tudo mudaria para Tyrion a partir de então.


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9) “Mother’s Mercy” (Temporada 5, Episódio 10)

Uma palavra para vocês: SHAME! Assistir Cersei pagando pelas várias atrocidades que cometeu até então é um misto de sentimentos e uma das cenas mais emblemáticas de qualquer série. É difícil não sentir pena, como também não dá para dizer que ela não merecia e é essa complexidade humana que fazia GOT se sobressair além do espetáculo visual. A Caminhada da Vergonha é a maior humilhação que alguém pode passar naquele universo e Lena Headey faz um trabalho irretocável na sequência que mostra a personagem com tanta vulnerabilidade. O episódio ainda termina com um baita gancho: a morte de Jon Snow (Kit Harrington) – e vamos combinar que assim devia ter permanecido.


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8) “Blackwater” (Temporada 2, Episódio 9)

Das primeiras temporadas, a 2ª é a que menos gosto. Dito isto, este episódio é um marco. A grande primeira batalha mostrando o enorme poder do fogovivo e Tyrion assumindo uma liderança que nem ele queria, atingindo um enorme potencial. Cersei é uma das melhores personagens da série e quando ela está a ponto de matar os filhos envenenados para que não tenham uma morte dolorosa, só comprova o alto grau de nuance dela. Ah sim, Joffrey mostra o quão incompetente é, o que não é novidade para ninguém, rs. Um espetáculo visual, mas guiado pelo drama. Excelente episódio.


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7) “The Lion and the Rose” (Temporada 4, Episódio 2)

O chamado Casamento Púrpura é a união das Casas Lannister e Tyrell através de Joffrey e Margaery e claro, marca pela morte lenta e dolorosa de Joffrey, a pior pessoa da série, até então. Em uma jogada genial de Olenna (Diana Rigg), que não queria deixar sua neta casar-se com um sádico, Cersei tem sua primeira grande perda e vê seu primogênito – e favorito – morrer em seus braços e nos do pai/tio Jaime. É um momento de catarse absoluta e impagável.


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6) “The Door” (Temporada 6, Episódio 5)

Na primeira temporada em que a série não tinha mais os livros para seguir, David Benioff e D. B. Weiss fizeram um trabalho relativamente bom, mas sem dúvidas com alguns dos melhores episódios e este é um exemplo. Não sei ao certo se George R. R. Martin contou a eles – imagino que sim –, mas o ‘Hold the Door = Hodor” é uma revelação genial, assim como a montagem intercalando presente e futuro através dos poderes de Bran (Isaac Hempstead-Wright) – que finalmente serviram para algo – fez valer a chatice do personagem (não que o fizesse merecedor do trono, vale dizer). É um episódio emocionante e não serve somente em função da reviravolta.


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5) “Baelor” (Temporada 1, Episódio 9)

Em seu excelente ano de estreia, GOT conquistou os fãs com suas intrigas políticas e doses de fantasia e como bem disse Cersei em um episódio, “no jogo dos tronos, ou você ganha ou você morre”. No entanto, ninguém esperava que a primeira vítima fosse o aparente protagonista da produção: Ned Stark (Sean Bean). Há uma enorme quebra de expectativa e mostra o alto nível de ousadia do que estávamos assistindo. Ninguém esperava e é de partir o coração ver uma Arya ainda criança olhar seu pai ser morto escondida em meio a multidão de King’s Landing, enquanto Sansa (Sophie Turner) grita desesperada do lado de Ned. Mudou para sempre o rumo da série.


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4) “Hardhome” (Temporada 5, Episódio 8)

A 5ª temporada não é nem de longe minha favorita e este episódio chegou sem que eu esperasse por ele. Não li os livros e sempre evitei spoilers do que viria a seguir, então como a Batalha de Durolar nos deu tudo que o inverno prometeu quando chegasse (porque se dependesse de “The Long Night”...), eu não poderia estar mais fascinado. Jon lutando contra o Rei da Noite, tudo escalonando rapidamente em cenários gélidos e gigantes e um sentimento de derrota tomando conta. A cena final grita desesperança em um episódio brilhantemente dirigido Miguel Sapochnik, atingindo a perfeição.


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3) “The Winds of Winter” (Temporada 6, Episódio 10)

O apoteótico final da 6ª temporada, que para muitos poderia ser o final definitivo. Cersei explode o Grande Septo de Baelor em uma jogada de mestre da Rainha, derrotando inimigos como Margaery (RIP), o Alto Pardal (Jonathan Pryce) e levando uma parte da população de King’s Landing junto, embora isso tenha lhe custado mais um filho, pois Tommen (Dean-Charles Chapman) se suicida. A confirmação de que Jon Snow era de fato um Targaryen é fantástica é muito bem amarrada e Daenerys finalmente embarcando para o Norte dava a sensação que a série caminhava muito bem para o final. Estávamos enganados, mas aqui valeu muito a pena.


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2) “Battle of the Bastards” (Temporada 6, Episódio 9)

A famosa Batalha dos Bastardos talvez seja o porquê Jon Snow ressuscitou. Não para a série, mas pelo menos para mim. Grandiosa em escala e um espetáculo visual que não deixa o arco dramático de lado. Na árdua luta contra o enorme exército de Ramsey, acontecem uma sucessão de perdas, mas quando Sansa aparece para salvar o dia é impossível não vibrar. Não dá tempo nem de respirar com o ritmo frenético. Mas finalmente o bem triunfa e testemunhar Sansa assistir a morte de seu estuprador é para encerrar uma das horas mais catárticas da TV mundial. 


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1) “The Rains of Castamere” (Temporada 3, Episódio 9)

Outro dos melhores episódios da história da televisão, esse aqui de pega pela dor e uma das cenas mais chocantes de qualquer produção audiovisual. Ninguém esperava (quem leu os livros sabia, mas estamos falando da série). O Casamento Vermelho chegou e foi cruel, sangrento e revoltante. Walder Frey (David Bradley) arma com os Lannisters e consegue eliminar Catelyn (Michelle Fairley), Robb (Richard Madden) e sua noiva grávida. É simplesmente brutal. O episódio é todo construído para a gente achar que daria tudo certo, mas o sentimento de “isso tá fácil demais” já incomodava e não faz parte de GOT. Tudo culmina aqui e é o resultado dos jogos políticos e dolorosos que fizeram a série ser o fenômeno mundial que ela se tornou. Um marco.


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