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Foto do escritorGabriel Sousa

Crítica | Heartstopper (2ª temporada)

A nova temporada da comédia romântica da Netflix continua apaixonando os telespectadores

Foto: Divulgação


É visível que a Netflix migrou da criadora de séries como House of Cards e Orange is the New Black para a criadora de Stranger Things e Eu Nunca. A empresa, cada vez mais, acaba soltando produções com o público alvo adolescente que acabam ficando perdidas no seu vasto catálogo. Felizmente este não é o caso de Heartstopper, série britânica, que teve sua segunda temporada lançada no streaming neste mês de agosto.


A nova leva de episódios continua apresentando a dinâmica de um grupo de amigos que estão nos seus últimos anos do ensino médio, agora focando no início do relacionamento entre os protagonistas Charlie e Nick. Sem sombra de dúvidas, o maior acerto da série são seus personagens que, mais uma vez, não foca somente nos principais, mas vemos o desenvolvimento dos secundários (coadjuvantes), abordando diferentes tipos de casais em fases distintas de suas relações, facilitando com que o espectador se conecte com o que está sendo mostrado.


A série continua sendo escrita pela criadora dos quadrinhos homônimos, Alice Oseman, e dirigida por Euros Lyn, diretor de séries como Black Mirror, Doctor Who e Sherlock. Os dois se encontram ainda mais confortáveis em seus papéis e, com o visível aumento em seus orçamentos, conseguem proporcionar ao consumidor experiências mais completas que os transportam diretamente aos desenhos do material-base.

Foto: Divulgação


Apesar de Heartstopper criar alguns elementos visuais novos, tem alguns momentos que deixam a desejar. Ao continuar apostando em ser simples, a temporada chega em momentos em que os espectadores clamam por novas construções visuais e tão incríveis como os mostrados na primeira temporada, mas que já não impressionam ao serem reutilizados.


Em minha opinião o grande erro da série foi não seguir o formato da primeira temporada, onde optaram em adaptar dois livros de uma vez. Na recém lançada, apesar de ter histórias interessantes criadas unicamente para a adaptação, grande parte da temporada se sente esticada para completar os oito episódios. Porém, acaba caindo na própria armadilha de terem novos elementos introduzidos que poderiam ser melhor explorados, deixando de ser somente um gostinho superficial do que ainda está por vi.


Dito isso, apesar de visualmente muito parecida com a primeira temporada e se prolongar em alguns momentos, a segunda temporada de Heartstopper continua transportando o telespectador para uma realidade perfeita onde todos nós gostaríamos de morar.


Nota: 4/5

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